A Escola Estadual Dom Nivaldo Monte vem
prestar uma homenagem especial ao patrono de nossa Biblioteca, que recebe o
nome do saudoso e amado romancista brasileiro Jorge Amado, estamos muito
felizes em comemorar o
centenário do nascimento (1912-2012) de
tão nobre escritor nordestino e um “arretado baiano”. Lembramos que sua presença e passagem em nossa
terra Natal(Intentona Comunista), contribuiu e continuará contribuindo com seus livros para o
enriquecimento da cultura.
A Biblioteca Comunitária Jorge Amado inaugurada em 10 de maio de 2005, no governo de Wilma Maria de Farias e do Secretário de Educação, Cultura e Desportos, Wober Lopes Pinheiro Júnior, há 07(sete) anos prestando serviços á Escola e a Comunidade resgata a história de grandes escritores brasileiros.
A Biblioteca Comunitária Jorge Amado inaugurada em 10 de maio de 2005, no governo de Wilma Maria de Farias e do Secretário de Educação, Cultura e Desportos, Wober Lopes Pinheiro Júnior, há 07(sete) anos prestando serviços á Escola e a Comunidade resgata a história de grandes escritores brasileiros.
( Gorete Barbosa)
BIOGRAFIA
Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922).
Jorge Amado, um dos representantes do ciclo do romance baiano. É considerado um dos principais representantes do romance regionalista da Bahia.
Este romancista brasileiro é um dos mais lidos no Brasil e no mundo. Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras refletem a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração.
Escritor desde a adolescência, Jorge Amado segue o estilo literário do romance moderno. Em seus livros existe o domínio do físico sobre a consciência. Suas personagens geralmente são plantadores de cacau, pescadores, artesãos e gente que vive próximo ao cais, em Salvador, capital da Bahia.
O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras literárias conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.
Morreu em Salvador ( Bahia ), no dia 6 de Agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.
São seus livros:
O País do Carnaval, Cacau, Jubiabá, Terras do Sem fim, A Morte e a Morte de Quincas Berro d´Água, Seara Vermelha, O Cavaleiro da Esperança, O Mundo da Paz, Os Subterrâneos da Liberdade, Gabriela, Cravo e Canela, Suor, Mar Morto, Capitães de Areia, São Jorge dos Ilhéus, Os Velhos Marinheiros, Os Pastores da Noite, Dona Flor e seus Dois Maridos, ABC de Castro Alves, O Amor do Soldado, Bahia de Todos os Santos, A Estrada do Mar, Tereza Batista Cansada de Guerra, Tieta do Agreste, Farda Fardão e Camisola de Dormi.
SAIBA MAIS:
Sofre sua primeira prisão em 1936, por motivos políticos: acusado de participar do levante ocorrido em novembro do ano anterior em Natal — chamado de "Intentona Comunista” — é detido no Rio. Publica “Mar morto”, que recebe o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras.
No ano seguinte faz papel de pescador no filme “Itapuã”, de Ruy Santos, no qual também colabora com o argumento. Viaja pela América Latina e depois vai aos Estados Unidos. Enquanto está fora, sai no Brasil “Capitães da areia”. Quando chega a Belém, vindo do exterior, é avisado pelo escritor paraense Dalcídio Jurandir do golpe de Vargas. Foge para Manaus, mas lá é preso. Seus livros, considerados subversivos, são queimados em plena Salvador por determinação da Sexta Região Militar. Segundo as atas militares, foram queimados 1.694 exemplares de "O país do carnaval", "Cacau", "Suor", "Jubiabá", "Mar morto" e "Capitães da areia".
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